sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

As aventuras de Pi

Demorei muito para assistir este filme, pois sinopse, trailer nada me atraia.

Pra mim assistir a este filme era como estar vendo aqueles programas de vida selvagem ou algo do gênero que mostra a cadeia alimentar e modos de sobrevivência.
 Mas hoje eu me arrependo amargamente da demora e me arrependo mais ainda por ter perdido a oportunidade de assisti-lo em uma sala de cinema, porque perdi a oportunidade de assistia a um filme belíssimo, com uma qualidade gráfica incrível e com um roteiro profundo.
Me falta palavras para descrever o que eu achei sobre ele, o filme é lindíssimo!

Um dos momentos mais marcantes do filme pra mim, foi quando ele descreve a dor da separação, aquela dor de você não poder se despedir de alguém, de não poder agradecer por algo que ele tenha feito de bom a você, e no filme isso acontece várias vezes com o Pi. mas ele fala quando acontece a separação do tigre.
Quem poderia imaginar que graças a um animal, aquele rapaz conseguiu reunir forças sabe-se lá de onde para sobreviver ao mar por 227 dias.
O tigre desce do barco e começa andar pela praia e ele quase desmaiado no chão apenas o observa, com a esperança de que ele em algum momento fosse olhar para trás e pelo menos um balançar de cabeça, como uma forma de adeus e obrigado por tudo. mas este momento não acontece e ele se pega a chorar e gritar como criança o nome do tigre.
Depois disso ele fala sobre  a perda da família e o pesar de não poder agradecer por tudo o que os pais haviam feito por ele durante a vida.

Muitas coisas vieram a minha cabeça ao assistir este filme. Minha vó no leito de morte e eu sem conseguir reunir forças para lhe agradecer por tudo; meu gatinho Mimi que está sumido a 38 dias, ele igual ao tigre saiu sem dizer adeus; e outros inúmeras situações.

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