sexta-feira, 13 de março de 2009

Jorge Guinle


MAM. Parque do Ibirapuera - Terça a domingo e feriados, 10h às 18h. R$ 5,50. Grátis aos domingos. Até 22 de março.

Morto em 1987, aos 40 anos, Jorge Guinle é homenageado com a primeira retrospectiva de sua carreira em um museu paulistano. Belo Caos, que passou pela Fundação Iberê Camargo, de Porto Alegre, traz ao MAM 49 peças. Dezessete são desenhos, ainda imaturos, realizados durante a juventude. Feitos a caneta e grafite, denotam alguém em busca de personalidade. Já as 32 pinturas da individual, todas dos últimos cinco anos de sua vida, transbordam criatividade e talento. Filho do playboy carioca Jorginho Guinle (1916-2004) com uma americana, o artista viveu períodos em Paris e Nova York, onde conheceu a obra de influências decisivas de sua produção, entre elas Willem de Kooning e Anselm Kiefer. Guinle abusou da abstração, marcada por pinceladas vigorosas e explosões de cor. Também não se importava caso a tinta escorresse pela tela nem se os trabalhos ficassem com a aparência de inacabados. Por Jonas Lopes
Depois de ser exibida por um mês na Fundação Iberê Camargo, em Porto Alegre, a exposição vem ao Museu de Arte Moderna traçar uma retrospectiva da carreira breve, mas marcante, do artista nascido nos Estados Unidos, filho de Jorge Eduardo Guinle. Freqüentador dos grandes centros de arte, como Nova York e Paris, essa vivência possibilitou-lhe o contato com a produção artística dos grandes mestres como também dos seus contemporâneos, o que se traduziu em seu estilo de pintar. Viveu apenas 40 anos (1947 – 1987), o suficiente para deixar sua marca no cenário da arte brasileira dos anos 80.

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